Uma oração subordinada substantiva completiva nominal funciona como um complemento nominal dentro de uma oração principal. Em outras palavras, ela completa o sentido de um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) que necessita de um complemento para ter seu significado totalmente expresso. Por exemplo, na frase "Tenho certeza de que ele virá", a oração "de que ele virá" é uma oração subordinada substantiva completiva nominal, pois completa o sentido do substantivo "certeza". Outro exemplo: "Estou convicto de que ela é inocente." Aqui, a oração "de que ela é inocente" complementa o adjetivo "convicto".

A identificação e o correto uso dessas orações são cruciais para a clareza e precisão da comunicação escrita e oral. Elas permitem expressar nuances de significado e evitar ambiguidades, garantindo que a mensagem seja compreendida da forma pretendida. Historicamente, o estudo da sintaxe e da gramática normativa tem enfatizado a importância do domínio dessas estruturas para a produção de textos coesos e coerentes, refletindo a evolução da língua e suas regras de construção frasal ao longo do tempo.

Para explorar mais a fundo o tema, abordaremos a seguir os principais aspectos dessas estruturas gramaticais, incluindo a forma como são introduzidas, os diferentes tipos de nomes que podem complementar e as possíveis variações e particularidades que podem surgir em diferentes contextos frasais.

Esta seção aborda algumas das dúvidas mais comuns relacionadas às orações subordinadas substantivas completivas nominais, visando esclarecer seu funcionamento e aplicação.

Pergunta 1: O que define uma oração subordinada substantiva completiva nominal?

É uma oração que desempenha a função de complemento nominal, ou seja, completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio que exige um complemento para ter seu significado completo. Geralmente, é introduzida por conjunções integrantes como "que" ou "se".

Pergunta 2: Como identificar uma oração subordinada substantiva completiva nominal em uma frase?

A oração pode ser identificada ao verificar se ela completa o sentido de um nome presente na oração principal. Se a substituição da oração por um substantivo abstrato, como "isso" ou "aquilo", mantiver a coerência da frase, há uma forte indicação de que se trata de uma completiva nominal.

Pergunta 3: Quais são os elementos que podem ser complementados por uma oração subordinada substantiva completiva nominal?

Substantivos abstratos (certeza, dúvida, esperança), adjetivos (convicto, certo, receoso) e alguns advérbios (longe, perto) são os elementos mais frequentemente complementados por esse tipo de oração.

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Pergunta 4: Existe diferença entre uma oração subordinada substantiva completiva nominal e uma objetiva indireta?

Sim, a completiva nominal complementa um nome, enquanto a objetiva indireta complementa um verbo, desempenhando a função de objeto indireto deste. A distinção reside no tipo de termo que a oração está complementando.

Pergunta 5: Qual a importância de utilizar corretamente as orações subordinadas substantivas completivas nominais?

O uso correto dessas orações garante a clareza e a precisão da mensagem, evitando ambiguidades e assegurando que a informação seja transmitida de forma completa e coerente.

Pergunta 6: Quais são os erros mais comuns cometidos ao utilizar orações subordinadas substantivas completivas nominais?

Um erro comum é confundir a completiva nominal com outros tipos de orações subordinadas substantivas, como a objetiva indireta. Outro erro é a omissão da preposição quando o nome que está sendo complementado a exige.

Em resumo, a correta identificação e aplicação das orações subordinadas substantivas completivas nominais são fundamentais para a produção de textos gramaticalmente corretos e semanticamente precisos.

Na próxima seção, exploraremos exemplos práticos e exercícios para aprimorar a compreensão e o uso dessas estruturas gramaticais.

Esta seção apresenta orientações para a identificação e utilização eficaz de orações subordinadas substantivas completivas nominais, promovendo a precisão e clareza na expressão escrita e oral.

Dica 1: Reconheça o Termo Regente. Identifique o substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio que exige um complemento para completar seu sentido. Exemplos: "Tenho necessidade de que me ajudem." (Necessidade é o substantivo que precisa de complemento); "Estou certo de que ele virá." (Certo é o adjetivo que precisa de complemento).

Dica 2: Atente-se às Conjunções Integrantes. As orações completivas nominais frequentemente são introduzidas pelas conjunções integrantes "que" ou "se". Exemplo: "Havia a possibilidade de que chovesse."

Dica 3: Verifique a Função Sintática. Certifique-se de que a oração subordinada exerce a função de complemento nominal, completando o sentido do termo regente e não de outro elemento da oração principal. Exemplo: "Ele tinha esperança de ser aprovado." (A oração completa o substantivo "esperança").

Dica 4: Observe a Presença de Preposição. Se o termo regente exigir uma preposição, ela deve ser mantida antes da conjunção integrante. Exemplos: "Ele tinha medo de que o vissem."; "Eu tinha certeza de que ele voltaria."

Dica 5: Diferencie de Outras Orações Substantivas. Distinga a completiva nominal de outras orações substantivas, como a objetiva indireta, que complementa um verbo. Exemplo (objetiva indireta): "Ele necessita de que o ajudem." (Oração complementa o verbo "necessita").

Dica 6: Utilize a Substituição por Termo Nominal. Para confirmar a função completiva nominal, substitua a oração por um termo nominal equivalente, como "isso" ou "aquilo". Se a frase mantiver a coerência, a identificação está correta. Exemplo: "Tenho certeza disso."

Dica 7: Analise a Estrutura da Oração. Certifique-se de que a oração subordinada apresenta uma estrutura completa com sujeito e predicado, mesmo que implícitos. Exemplo: "Estou convencido de que (ele) está certo."

A aplicação destas dicas permite identificar e utilizar corretamente as orações subordinadas substantivas completivas nominais, contribuindo para a precisão e a sofisticação da comunicação.

Para aprofundar o conhecimento, a próxima seção apresentará exercícios práticos para consolidar a compreensão destas estruturas gramaticais.

A análise detalhada de oração subordinada substantiva completiva nominal exemplos demonstra a sua função essencial na construção frasal da língua portuguesa. Identificar e empregar essas estruturas gramaticais com precisão é fundamental para a clareza e a correção da comunicação escrita e oral. A compreensão das nuances sintáticas e semânticas envolvidas permite evitar ambiguidades e expressar ideias complexas de forma eficaz. A correta aplicação destas orações contribui para a sofisticação da linguagem e aprimora a capacidade de expressão.

O domínio das orações subordinadas substantivas completivas nominais representa um passo importante para a proficiência na língua portuguesa. Ao aprimorar a compreensão e a utilização dessas estruturas, espera-se que os usuários da língua possam comunicar-se com maior precisão e clareza, alcançando assim uma expressão mais eficaz de seus pensamentos e ideias. O estudo contínuo e a prática constante são essenciais para consolidar esse conhecimento e aplicá-lo em diversos contextos comunicativos.