A frase "indique a alternativa em que não há erro de concordância" solicita a identificação, dentre um conjunto de opções, daquela que apresenta correção gramatical no que tange à concordância verbal e nominal. Em outras palavras, o objetivo é selecionar a alternativa em que as palavras se harmonizam corretamente em gênero, número e pessoa, de acordo com as regras gramaticais da língua portuguesa. Um exemplo: em uma questão com quatro alternativas, três podem conter erros de concordância, como "Os livros era interessante" (erro de concordância verbal) ou "A casa são grande" (erro de concordância nominal). A alternativa correta seria aquela onde a concordância é respeitada, como "Os livros eram interessantes".

A habilidade de identificar e corrigir erros de concordância é fundamental para a comunicação eficaz e para a demonstração de domínio da norma culta da língua portuguesa. Essa competência é crucial em diversos contextos, desde a produção de textos acadêmicos e profissionais até a participação em exames e concursos. Historicamente, a preocupação com a correção gramatical remonta aos primórdios da gramaticização da língua, com o estabelecimento de regras e normas para a escrita e a fala consideradas adequadas.

A avaliação da correção gramatical, incluindo a concordância, é um aspecto essencial na análise linguística e textual. A seguir, serão abordados tópicos relacionados à aplicação prática dos princípios da concordância verbal e nominal, visando aprimorar a capacidade de identificar e evitar desvios da norma padrão.

Esta seção visa esclarecer dúvidas comuns relacionadas à identificação da alternativa que não contém erros de concordância verbal e nominal, um requisito frequente em avaliações de língua portuguesa.

Pergunta 1: Qual a importância de identificar a alternativa correta quanto à concordância em um contexto avaliativo?

A identificação correta demonstra domínio da norma culta da língua portuguesa, um fator crucial para a avaliação de competências em escrita e leitura, essencial em exames vestibulares, concursos públicos e avaliações acadêmicas.

Pergunta 2: Quais são os tipos mais comuns de erros de concordância encontrados nessas alternativas?

Os erros mais frequentes incluem a discordância verbal (desrespeito à relação entre o sujeito e o verbo em número e pessoa) e a discordância nominal (desrespeito à relação entre substantivos, adjetivos, pronomes e artigos em gênero e número).

Pergunta 3: Quais estratégias podem ser utilizadas para identificar rapidamente a alternativa correta?

Recomenda-se a leitura atenta de cada frase, identificando o sujeito e o verbo principal para verificar a concordância verbal, bem como a análise da concordância nominal entre os termos relacionados.

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Pergunta 4: A concordância ideológica (silepse) é considerada um erro nesse tipo de questão?

Em geral, questões desse tipo avaliam a concordância gramatical estrita, e não a concordância ideológica, que, apesar de ser aceitável em determinados contextos, não é o foco da avaliação.

Pergunta 5: A norma culta da língua portuguesa permite exceções às regras gerais de concordância?

Embora existam casos específicos com regras próprias (como a concordância com o "se" apassivador e o "que" pronome relativo), a identificação da alternativa correta geralmente exige o conhecimento e a aplicação das regras gerais de concordância.

Pergunta 6: O uso de dicionários e gramáticas pode auxiliar na identificação da alternativa correta?

Sim, o uso de dicionários para verificar a regência verbal e nominal, bem como a consulta a gramáticas para confirmar as regras de concordância, pode ser fundamental para a tomada de decisão.

A capacidade de identificar a alternativa sem erros de concordância requer atenção aos detalhes e conhecimento das regras gramaticais, sendo uma habilidade valiosa em diversas situações comunicativas.

A próxima seção abordará estratégias avançadas para a resolução de questões que envolvem a análise da concordância gramatical.

Esta seção apresenta estratégias eficazes para a identificação da alternativa que apresenta concordância verbal e nominal gramaticalmente correta, frequentemente exigida em avaliações de língua portuguesa.

Dica 1: Identifique o Sujeito e o Verbo Principal. Localize o sujeito da oração e o verbo principal. A concordância verbal deve ser estabelecida entre ambos em número e pessoa. Exemplo: "Os alunos estudam diligentemente." (Sujeito plural, verbo na terceira pessoa do plural).

Dica 2: Atente-se à Concordância Nominal. Verifique se substantivos, adjetivos, pronomes e artigos concordam em gênero e número. Exemplo: "A casa antiga está abandonada." (Artigo, substantivo e adjetivo concordam no feminino singular).

Dica 3: Analise Orações Intercaladas e Inversões. A ordem dos termos na oração pode dificultar a identificação do sujeito. Reescreva a oração mentalmente na ordem direta (sujeito-verbo-complemento) para facilitar a análise. Exemplo: "Necessárias são as providências." (Forma direta: As providências são necessárias).

Dica 4: Preste Atenção aos Casos Especiais de Concordância Verbal. Verbos impessoais, verbos que indicam fenômenos da natureza, e o verbo "haver" no sentido de existir exigem atenção especial. Exemplo: "Havia muitos problemas a serem resolvidos." (Verbo "haver" impessoal, invariável).

Dica 5: Identifique os Prontos "Se" e "Que". O "se" pode ser partícula apassivadora ou índice de indeterminação do sujeito. O "que" pode ser pronome relativo. A concordância varia conforme a função. Exemplo: "Alugam-se casas." (Partícula apassivadora, o verbo concorda com "casas"). "Foi ele quem fez o trabalho." (O verbo "fazer" concorda com o pronome ele).

Dica 6: Revise a Concordância com Expressões Partitivas. Expressões como "a maioria de", "parte de", "um grupo de" podem gerar dúvidas. O verbo pode concordar tanto com o núcleo da expressão quanto com o termo que a acompanha. Exemplo: "A maioria dos alunos compareceu à reunião." ou "A maioria dos alunos compareceram à reunião."

Dica 7: Utilize Dicionários e Gramáticas. Em caso de dúvida, consulte dicionários para verificar a regência verbal e gramáticas para confirmar as regras de concordância em situações específicas.

O domínio das regras de concordância e a aplicação dessas dicas contribuem para a seleção precisa da alternativa correta, demonstrando proficiência na norma culta da língua portuguesa.

Na seção final, serão apresentadas as conclusões sobre a importância da concordância gramatical.

A análise da solicitação "indique a alternativa em que não há erro de concordância" revela sua centralidade na avaliação da proficiência em língua portuguesa. A capacidade de identificar e selecionar a opção gramaticalmente correta, livre de desvios de concordância verbal e nominal, demonstra um domínio fundamental da norma culta. Ao longo desta exploração, foram apresentadas estratégias para a identificação precisa da concordância, desde a localização do sujeito e do verbo principal até a análise de casos específicos e o uso de recursos de apoio como dicionários e gramáticas.

A atenção à concordância não é apenas uma exigência acadêmica ou profissional, mas um pilar da comunicação clara e eficaz. A busca pela precisão na linguagem contribui para a construção de textos coesos e coerentes, essenciais para a transmissão de ideias e informações. O contínuo aprimoramento das habilidades de análise gramatical, especialmente no que concerne à concordância, é um investimento valioso para a comunicação em todos os níveis. Recomenda-se, portanto, a prática constante e a consulta a materiais de referência para consolidar o conhecimento e aprimorar a capacidade de identificar e evitar erros de concordância na escrita e na fala.